Vestígios do passado - Luzia
O arqueólogo e antropólogo Walter Neves, batizou de Luzia o crânio encontrado em meados da década de 1970 na região de Minas Gerais. Esse é o crânio mais antigo das Américas, foi datado entre 11.400 a 16.000 anos atrás.
Após um longo trabalho, foi possível reconstituir o que seria a possível face de Luzia.
Após um longo trabalho, foi possível reconstituir o que seria a possível face de Luzia.
O crânio de Luzia que foi exposto no Museu Nacional da Quinta da Boa Vista, foi submetido a uma tomografia por uma equipe de pesquisadores ingleses. Com o uso de computadores o crânio foi "copiado" em material sintético. O novo crânio foi levado para Manchester, onde Richard Neave refez com argila a face de Luzia.
O resultado foi uma fisionomia com traços negróides. Luzia tinha olhos arredondados, nariz largo e queixo bastante proeminente. Detalhes como lábios e orelhas foram concebidos por aproximação com os tipos negróides atuais (africanos e aborígines australianos).
O crânio de Luzia dá bases para a teoria de povoamento das Américas de Walter Neves. De acordo com ele, a América teve duas ondas de povoamento, a primeira do povo de Luzia que não deixou descendentes. Já a segunda leva de migrantes foram de povos vindos da Ásia o que originou os povos indígenas.
O resultado foi uma fisionomia com traços negróides. Luzia tinha olhos arredondados, nariz largo e queixo bastante proeminente. Detalhes como lábios e orelhas foram concebidos por aproximação com os tipos negróides atuais (africanos e aborígines australianos).
O crânio de Luzia dá bases para a teoria de povoamento das Américas de Walter Neves. De acordo com ele, a América teve duas ondas de povoamento, a primeira do povo de Luzia que não deixou descendentes. Já a segunda leva de migrantes foram de povos vindos da Ásia o que originou os povos indígenas.
Veja o artigo na revista da Fapesp: Walter Neves: o pai de Luzia
Assista ao vídeo:
Pedro Leopoldo: o berço de Luzia (parte 1)
Pedro Leopoldo: o berço de Luzia (parte 2)
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