Antes de iniciarmos o estudo do processo de Abolição da escravidão no Brasil, vejamos um trecho do filme de Zózimo Bulbul e a reportagem produzida pela TV Senado.
Trechos de Abolição (Zózimo Bulbul)
Será que podemos reduzir o PROCESSO da Abolição à data (13 de maio de 1888) da publicação da Lei Áurea?
Aqui compartilho o resultado de uma atividade realizada em sala de aula. A atividade contou com um roteiro de questões e uma charge do "Calvin e Haroldo" mostrada abaixo. Parabéns aos alunos que participaram!
A GUERRA FRIA EM QUADRINHOS
Autoria: Gabrielle Reis
Colaboração: Diego Bonfim Vagetti; Gabriel Pereira; José Luiz Beltrão; Guilherme
A Guerra Fria foi um conflito que aconteceu de maneira indireta entre as décadas de 1940 e 1990 entre os países EUA (Estados Unidos da América) e URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas). De um lado, os capitalistas (EUA); de outro, os socialistas (URSS). Esses países disputavam desde o poder bélico até territórios, porém, nunca chegaram a se enfrentar diretamente, pois se o fizessem o mundo acabaria por conta das armas nucleares de ambos. A Guerra Fria possui relações com o fim da Segunda Guerra Mundial, pois, nesse conflito surgiram as duas potências, uma capitalista e outra socialista.
O quadrinho estudado "Calvin e Haroldo" retrata o que aconteceria caso as potências entrassem em conflito diretamente, pois possuíam armamentos iguais, com o mesmo poder de destruição que resultaria no fim, não de ambos, como também do mundo.
Calvin faz o papel dos EUA que, de acordo com ele são os mocinhos da história. Já Haroldo faz o papel da URSS que Calvin julgava ser os bandidos.
O objetivo da guerra proposta por Calvin é vencer a "Guerra" primeiro: os EUA ou URSS. Porém, quando ambos entram em conflito os dois são atingidos e perdem a guerra. Ou seja, ninguém venceu, por conta de seus armamentos serem do mesmo nível de destruição.
Após Calvin e Haroldo simularem essa guerra eles chegaram à conclusão de que a guerra era algo estúpida, sem necessidade.
Depois dessa análise chegamos à conclusão de que a relação entre os quadrinhos e a "Guerra Fria" é que ambos foram totalmente sem sentido, foi uma guerra sem uma explicação lógica na qual se entrassem em contato direto, como aconteceu no quadrinho, os países perderiam e se destruiriam.
A partir de tudo isso, refletimos que a existência dessa guerra foi algo totalmente sem sentido, sem nenhum motivo realmente válido para sua existência.
1. O que você sentiu ao ver o vídeo? 2. A partir do vídeo, e de sua compreensão, o que é diversidade cultural para você? 3. Comente algum aspecto do vídeo que você gostou (música, alguma imagem, etc.)
Pesquisa Datafolha sobre Tendências Liberais e Tendências Conservadoras nas opiniões
ATIVIDADE: Em cada item marque qual das alternativas escolheu e depois conte se suas respostas foram mais "conservadoras" ou mais "liberais" e compartilhe com a gente no Blog.
Grandes Navegações é o nome dado a uma série de viagens ao longo do Oceano Atlântico, Índico e Pacífico durante os séculos XV e XVI. Essas viagens foram importantes pois através delas foi possível o contato com o novo continente, chamado também de "Novo Mundo" (depois chamado de América).
As viagens eram feitas em grandes barcos chamados de CARAVELAS.
É importante compreender o que significa a palavra "elite" pois ela será bastante usada nas nossas aulas, principalmente no que diz respeito à "elite política".
De acordo com a Wikipedia, o termo Elite é um conceito importante na sociologia com diferentes definições. Mas, simplificando, seria um grupo de pessoas que ocupa uma posição elevada na sociedade, ou, em uma organização. Essa elite tem o poder de tomar decisões e influenciar a vida daqueles que estão "abaixo".
As elites, apesar de ocuparem posições privilegiadas, nem sempre são homogêneas podendo haver muitas discordâncias entre seus membros.
Vejamos aqui algumas imagens de PIRÂMIDES SOCIAIS nas quais podemos perceber que aqueles que estão na base da pirâmide é o "povo" e os que estão nos andares de cima fazem parte de uma Elite.
SUA VEZ: 1 - Explique o que você entendeu que seja uma "elite". 2 - Você se considera parte de uma elite ou não? 3 - Se você tivesse oportunidade de escolher, gostaria de fazer parte da "elite" ou do "povo"? Justifique.
O objetivo de estudar esse período é compreender que foi "... marcado por contradições, no qual propostas modernizadoras no âmbito social e econômico conviviam com o conservadorismo político e também social, pois apesar de terem sido contempladas algumas reivindicações populares, garantiu-se a ordem estabelecida, de acordo com os interesses da elite." (SPFE, 9 ano/vol2, p.33).
Getúlio Vargas foi o governante que mais tempo ficou no poder. Durante seu governo muitas mudanças ocorreram no Brasil: foram lançadas as bases do Brasil moderno. Por outro lado, seu governo foi também marcado pela ditadura, repressão e censura. Amado pelo povo, odiado por poderosos grupos da elite econômica. É uma figura contraditória e teve um governo contraditório.
Realizaremos um debate na sala de aula no qual a turma será divida em dois grupos. Um grupo irá defender a ideia concordando com o título de "pai dos pobres" para Getúlio Vargas e o outro grupo irá discordar isso, afirmando, ao contrário, que ele foi "mãe dos ricos".
ORIENTAÇÕES:
No grupo deverá ter as seguintes funções:
1 Mediador (Este vai garantir o equilíbrio do grupo permitindo que todos participem)
2 Oradores (Responsáveis por falarem em nome do grupo)
2 Redatores (Responsáveis por escreverem e relatarem o que ocorre no grupo)
1 Controlador do tempo (para o debate)
Pesquisadores (Auxiliarão no levantamento de argumentos para o grupo)
ANTES DO DEBATE:
Elaboração uma apresentação de 5 minutos - apresentado a defesa e os argumentos do grupo.
Elaboração de três boas perguntas para o grupo adversário.
Esboçar uma conclusão, que poderá ser modificada de acordo com o Debate.
Preparação para as respostas ao grupo adversário, pesquisando sobre possíveis argumentos.
NO DEBATE - REGRAS:
Apresentação - 5 minutos - 1 ponto (clareza, objetividade, uso do tempo, argumentos)
Sorteio para saber quem fará a primeira pergunta.
Pergunta - 1 minuto - 1 ponto (clareza, objetividade, argumento)
Resposta - 3 minutos - 1 ponto
Cada grupo fará 3 perguntas (intercaladas com as respostas)
A eleição presidencial de 1930 gerou o pretexto necessário que levou ao movimento conhecido como "Revolução de 1930" na qual uniram-se os descontentes com a política brasileira.
Inicialmente, o presidente paulista Washington Luís indicava interesse que seu sucessor fosse um outro "paulista", Júlio Prestes. Isso gerou controvérsias entre os "mineiros" que estavam sendo excluídos do velho jogo do "café com leite".
Getúlio Vargas, ex-ministro do presidente, foi o escolhido para opor-se ao candidato do governo. Formou-se um grupo de oposição chamado Aliança Liberal que contava com o apoio de vários outros estados. O paraibano João Pessoa foi o candidato a vice-presidente.
A Aliança Liberal fez campanhas por todo o país contando com grandes manifestações populares. As eleições foram realizadas em 1º de março de 1930. No entanto, Getúlio Vargas, candidato da Aliança Liberal, foi derrotado nas urnas e, com isso, reacenderam-se as vontades revolucionárias (tenentismo). O pretexto veio com o assassinato de João Pessoa (por João Dantas em 26 de julho de 1930, no Recife).
Durante os meses de agosto e setembro a revolução foi preparada em diversos estados. E eclodiu no Rio Grande do Sul e Minas Gerais em 3 de outubro. Rapidamente o movimento se espalhou e avançou para Santa Catarina e Paraná em poucos dias. Em Minas Gerais, o movimento também foi grande. Eles mobilizaram o estado e avançaram para o Espírito Santo. No Nordeste houve um pequeno atraso no início, mas, na madrugada de 4 de outubro iniciou-se o movimento revolucionário que, logo conseguiu espalhar-se pelos estados de Pernambuco e Paraíba. Depois de algumas semanas faltava apenas os estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e Pará a serem dominados pelos revoltosos.
No entanto, em 24 de outubro, o presidente Washington Luís foi deposto e o cargo foi ocupado por uma junta composta de militares. No dia 28, alguns líderes chegaram ao Rio de Janeiro para debater sobre o novo governo. O chefe supremo da revolução, Getúlio Vargas, chegou ao Rio de Janeiro no dia 31 e foi bastante homenageado. Ele assumiu o governo como chefe do Governo Provisório da República em 3 de novembro de 1930.
Diz-se que as revoluções provocam
grandes mudanças e, por isso, recebem este nome. No entanto, há algumas
revoluções sociais que na interpretação de alguns geraram "rupturas"
mas, para outros, elas não geraram mudanças, mas, mantiveram
"continuidades". Ou, há ainda revoluções que promoveram tanto
"rupturas" quanto "continuidades". Ou seja, provocaram
mudanças mas também mantiveram as mesmas coisas que ocorriam antes.
Para compreender o caso da "Revolução de
30" vejamos o seu contexto. Vamos lembrar que nas primeiras décadas da
República foi adotada acordo do
"café com leite", ou "política oligárquica", na qual
os presidentes eram, ora de São Paulo, ora de Minas Gerais. Ou seja, apenas
pessoas da elite desses dois estados poderiam ser presidentes. E os outros
estados? Poderiam até se candidatar, mas, não venciam. Como assim?! Ora, com
fraude e controle dos votos. Assim, vencia aquele que já era o escolhido.
Bom, para as eleições de 1930 ao invés
da indicação do mineiro, pois era a sua vez, foi indicado outro paulista. Isso
causou indignações nos mineiros que, aliando-se aos outros estados, formaram um
grupo e lançaram um candidato forte: Getúlio Vargas. Este perdeu nas eleições, mas, apesar disso, foi posto no poder depois da "Revolução de 30".
Como compreender a Revolução de
1930? Vamos citar 3 interpretações:
1.A primeira interpretação afirma que a
Revolução foi feita por burgueses e portanto pela elite da sociedade (Nelson Werneck Sodré e Virgílio Santa Rosa). Elite
composta por industriais que se fortaleceram depois da I Guerra Mundial. Esses
industriais eram contra as políticas que favoreciam a "economia agrária do
país" (plantação de café). Assim, em 1930 houve uma revolução pois o governo
passou a valorizar e ampliar a economia industrial em detrimento da economia
agrária.
2.Outra interpretação é contrária a esta. Boris
Fausto alega que a elite industrial não
tinha força suficiente para derrubar o poder. Para ele, a revolução foi um
"rearranjo" de forças dentro da própria elite. Com Getúlio Vargas foi
possível desenvolver o mercado interno e o Brasil passou a
"desenvolver-se" politicamente e economicamente.
3.Há, no entanto, além dessas interpretações,
trabalhos desenvolvidos na década de 1980 que lançaram focos sobre a classe
operária indicando que, o ocorrido em
1930 tinha o objetivo de "calar" a voz dos movimentos sociais
(operários). Ou seja, "façamos a revolução antes que o povo a faça".
Assim, a "Revolução de 1930" é compreendida por alguns como uma ruptura e mudança na política brasileira. E, por outros, como um golpe que calou a força da organização dos movimentos operários (principalmente comunistas e anarquistas).
Em 1967, na Califórnia, o professor Ron Jones realizou a experiência com seus alunos que intitulou "A Terceira Onda" (leia relato traduzido). O assunto deu origem a um filme, depois, a um livro, e, em 2008, foi lançado o filme A Onda, do diretor Dennis Ganzel, baseado na mesma experiência.
O filme pode ajudar os estudantes do Ensino Básico a compreenderem pontos significativos de movimentos Totalitários.
A máquina a vapor, ou o motor a vapor, é uma máquina cujo movimento é gerado a partir do aquecimento da água. Portanto, como combustíveis são usados água e algo para gerar fogo. O fogo aquece a água, que vira vapor. O vapor movimenta o êmbolo. Quando o vapor sai, o êmbolo volta para o lugar. Quando o vapor entra novamente, ele volta a se movimentar.
Uma importante máquina a vapor foi inventada por James Watt (1736-1819).
Fabricar algo manualmente ou fabricar com o auxílio de uma máquina é bastante diferente. E, os resultados também. Assim, a produção das mercadorias aumentou bastante depois da introdução da máquina a vapor.
Veja abaixo o vídeo com o funcionamento de uma máquina a vapor em um museu.
Vista aérea do Rio Nilo. Foto postada no Panoramio por stefkuna, enviada em 12/03/2009.
O historiador grego, Heródoto, descreveu o Egito como "uma dádiva do Nilo", ressaltando que, sem o rio, aquela civilização não poderia existir. Para ter uma ideia do significado dessa frase, observe a foto ao lado. Veja que ao longo do rio há uma faixa verde e depois dessa faixa verde, um deserto! Sem dúvida, esse rio foi, e continua sendo, uma benção para a vida na região.
Pirâmides de Dashour, pintado por
David Roberts (1796-1864),
representa o rio Nilo.
No entanto, não podemos esquecer a importância do trabalho dos camponeses no processo de plantio, colheita, e da própria irrigação. Ou seja, sem o trabalho humano, o Egito certamente não existiria.
A "Coluna Prestes" foi uma grande marcha de 25 mil kilômetros pelo interior do Brasil durante os anos de 1924-1927. Essa marcha ficou conhecida como "Coluna Prestes" em função de uma de suas lideranças, Luis Carlos Prestes. Os seus significados são diversos, mas, carrega um objetivo de contestação da situação social e política do Brasil durante a República Velha.
O evento "18 do Forte" refere-se a uma marcha de 17 militares e 1 civil pela Avenida Atlântica, ocorrida no dia 5 de julho de 1922 (como mostra a famosa foto do evento).
Dos 18 participantes da marcha, apenas 2 sobreviveram pois os outros foram sendo baleados e mortos.
E pelo que esses 18 marchavam? Na verdade, foram os que persistiram da revolta de militares do Forte de Copacabana contra o governo fraudulento e oligárquico da República Velha, e, mais especificamente, contra Arthur Bernardes.
Ao lado vemos um monumento dedicado aos participantes da revolta.
A revolta da Chibata, foi uma revolta de marinheiros contra a aplicação de castigos físicos (dentre eles, a chibata) como forma de punição. As insatisfações eram crescentes até que um dos marinheiros foi condenado a 200 chibatadas, as quais recebeu até desmaiar. Esse foi o estopim: a partir daí começou a revolta dos marinheiros. O ano era 1910.
Essa revolta passou a ser conhecida do público e dos historiadores a partir do trabalho de Edmar Morel, um livro reportagem publicado em 1958. A partir de então, a revolta dos marinheiros, comandada pelo apelidado "Almirante negro", passou a fazer parte dos "assuntos" da História.
A Revolta da Vacina foi um confronto entre a população do Rio de Janeiro e a polícia ocorrido durante alguns dias de novembro de 1904. A causa aparente da revolta foi a obrigatoriedade da vacina contra a varíola: a população tinha receios em relação à vacina.
No entanto, a população carioca já estava vivendo situações de descontentamento com medidas autoritárias do governo, dentre elas, a destruição de casa e a desapropriação para construção de grandes avenidas (reforma urbana). Ou seja, a situação já estava tensa e faltava uma "gota d'água" para que a população desse o seu grito de revolta.
Mais detalhes sobre a Revolta: clique aqui.
Para Nicolau Sevcenko a Revolta da Vacina foi um momento no qual a população, que já não aguentava mais a opressão, deu seu “...grito, uma convulsão de dor, uma vertigem de horror e indignação” (SEVCENKO, 1993, p.67). E a vacina teria sido somente um pretexto, um estopim para desencadear a revolta latente. A população vivia numa situação de opressão e marginalização causada pela sociedade urbana burguesa que pretendia entrar num novo “patamar” científico e tecnológico.
De forma diferente, José Murilo de Carvalho, descreve a Revolta da Vacina como sendo uma “revolta fragmentada de uma sociedade fragmentada”, e, o seu estopim não fora a imposição da vacina e sim o caráter moral dessa imposição: os habitantes não concebiam que as mulheres mostrassem seus corpos aos agentes de vacinação. A partir disso, surgiriam várias revoltas, com vários motivos, e, “...todos os cidadãos desrespeitados acertaram contas com o governo” (CARVALHO, 1987).
É chamada de "Guerra de Canudos" o confronto ocorrido entre a população do povoado de Belo Monte (região próxima a fazenda Canudos) e tropas do governo. Esse confronto ocorreu entre os anos de 1896 e 1897.
A população de Belo Monte era liderada pelo beato Antônio Conselheiro que, com promessas de uma vida melhor, foi atraindo cada vez mais pessoas, que viviam na miséria, a irem morar em Belo Monte.
Dentre as principais causas do confronto entre essa população e o governo foi a possível ameaça que representavam pois recusavam-se a aceitar as "leis" impostas pelo governo da República.
Ao final, as tropas governamentais venceram, mas, não sem dificuldades.
Vista geral de Canudos. Foto: Flávio Barros
Igreja de Belo Monte destruída. Foto: Flávio Barros
Corpo de Antônio Conselheiro. Foto: Flávio Barros
Mulheres e crianças capturadas. Foto: Flávio Barros
O Cangaço foi um movimento ocorrido no Nordeste ao longo do século XIX cujo fim foi em 1938 com a morte do último bando chefiado por Virgulino Ferreira (Lampião). Os significados desse movimento são controversos pois, para uns, os cangaceiros foram bandidos que assustavam a população em função das práticas constantes de violência. Para outros, foi um movimento de contestação ao governo e, portanto, um tipo de movimento "revolucionário".
Os bandos de cangaceiros, como eram chamados os participantes desse movimento, vagavam pelo sertão, sem moradia fixa.
Abaixo é possível ver uma das poucas imagens em movimento do bando de Lampião filmadas por Benjamim Abraão e inseridas no filme Baile Perfumado (Paulo Caldas e Lírio Ferreira, 1996)
Com a crise de 1929, muitas empresas norte americanas foram à falência, e, muitas pessoas ficaram DESEMPREGADAS. A quebra da BOLSA DE NOVA YORK deixou a situação ainda pior com a falência de milhares de pessoas que investiam em ações. Assim, a pobreza reinava nas
ruas... havia filas de pessoas em busca de empregos, filas de pessoas em busca de comida, filas e filas...
Durante os anos seguintes à crise, o governo norte americano não tomou atitudes significativas pois tinha como princípio o Liberalismo, ou seja, não interferia na economia. No entanto, medidas eram necessárias pois a crise econômica e social se alastrava e a pobreza aumentava.
O presidente Franklin D. Roosevelt, no entanto, eleito em 1933, resolver implementar um conjunto de ações para "salvar" a economia. Esse conjunto de ações foi chamado de "NEW DEAL" (Novo Acordo) e consistia na INTERVENÇÃO do governo na economia.
Obra para melhorar a navegação do rio Mississippi, 1934.
Assim, o governo passou a financiar grandes obras púbicas para dar TRABALHO a muitos desempregados. Com isso, essas pessoas poderiam COMPRAR e movimentar a economia.
Além disso, o governo criou BANCOS para financiar o setor agrícola e industrial. Várias outras medidas foram tomadas, tais como diminuir as horas de trabalho, criar salário-desemprego, controlar a produção, etc...
Com essas medidas, aos poucos a economia voltou a "funcionar" e, por volta da década de 1940 já estava normalizada. (V.A.F.)
O QUE VOCÊ ACHA?
Observe a charge abaixo e tente descobrir qual é a "mensagem" presente nela.
O tenentismo foi o nome dado a um "movimento" que envolvia a revolta de tenentes (militares) contra o governo civil da Primeira República. As revoltas mais significativas destes tenentes foram a do "Forte de Copacabana", em 1922; a revolta Paulista de 1924; a "Coluna Prestes" (1924-1927) e, também, o seu envolvimento na Revolução de 1930.
Num Sistema Tripartite de Poder, ou seja, no qual há separação entre os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, frequentemente há divergências entre os anseios do Poder Executivo e as posturas do Poder Legislativo, principalmente quando estes representam grupos políticos diferentes. Ou seja, isso pode ocorrer quando um Presidente(a) é de um partido político e a maioria dos membros do Senado ou Câmara dos Deputados são de outro partido: em função da diferença partidária os senadores e deputados podem votar contra os projetos de Lei apoiados pelo Presidente(a).
Para não ter esse tipo de problema, o Governo Federal, na figura do Presidente, na República Velha, tinha acordo com os Governos Estaduais para que os "coronéis" indicassem membros a favor da Presidência para ocupar o Poder Legislativo Federal. Desta maneira, o presidente da República não enfrentava oposições em suas decisões.
A Bolsa de Valores é um MERCADO cujas mercadorias compradas e vendidas são chamadas de AÇÕES. As ações são "pedacinhos" de uma empresa, ou seja, quando o dono (ou os donos) decidem colocar parte de sua empresa á venda no mercado (Bolsa de Valores) ela é dividida em pequenas partes chamadas de AÇÕES. Essas ações ficam á venda a espera de compradores.
Quando alguém compra uma ação ele passa a ser "dono" de uma pequena parte da empresa e pode colocar novamente à venda (as ações que comprou) por um preço mais alto, ou mais baixo, dependendo do "mercado". Assim, se você compra uma ação por 10,00 reais e vende por 12,00 você tem um lucro de 2,00. Talvez você ache esse valor pequeno, mas, normalmente não se compra apenas 1 ação, mas, conjuntos de 100 ações. Assim, se comprou a 10,00 cada ação e vende por 12,00, você terá um lucro de 200,00. Faça as contas para quem compra 1.000 ações... O lucro será grande. Da mesma forma, se compra por 10,00 e tiver que vender por 8,00 (porque ninguém mais compra por 10,00) você terá um prejuízo de 200,00.
E quando terá lucro com suas vendas de ações? Quando a empresa estiver em um bom momento e tendo bons rendimentos. E, quando terá prejuízo com as vendas das suas ações? Quando a empresa não for "sólida", ou estiver "na pior" ou, até, indo à falência.
Na crise de 1929, ocorreu a "Quebra da Bolsa de Nova York" no dia em que todo mundo que tinha comprado ações naquela Bolsa queria VENDER e ninguém queria COMPRAR. Ou seja, aquela ação que você comprou por 10,00, você tenta vender por 8,00 e ninguém compra; tenta 7,00 e ninguém compra; tenta 5,00 e ninguém compra; tenta 3,00 e ninguém compra... enfim... o valor da sua ação vai acabar chegando a ZERO. E foi isso que ocorreu numa quinta-feira negra de outubro de 1929!
Foi um desastre! Vários americanos tinham investido todo o seu dinheiro e ações. E, de repente, não tinha mais nenhum dinheiro! (V.A.F.)
Veja abaixo mais informações sobre essa crise de 1929!
Vejam o exemplo do FACEBOOK: as ações, depois de passarem a ser comercializadas, tiveram seus valores reduzidos. Abaixo vejam reportagem da Revista Veja (on line) de 04/09/12.
QUAL É A SUA OPINIÃO?
Se você tivesse dinheiro guardado e quisesse fazer esse dinheiro "render" mais, você iria preferir colocar numa "caderneta de Poupança" ou comprar ações de grandes empresas?
"Coronelismo" é uma palavra que denomina uma prática política característica que envolve uma estrutura de poder comandada por homens poderosos e influentes de uma determinada região, apelidados de "coronéis". Assim, esses "coronéis" ocupam posições de destaque na sociedade e assumem posições de comandantes.
Essa prática foi muito comum na República Velha e esse "coronéis" controlavam as votações municipais a partir do "voto de cabresto".
O "voto aberto" está em oposição ao "voto secreto", ou seja, no primeiro caso ele pode ser visto pelas outras pessoas enquanto no segundo caso ninguém pode ver em quem o eleitor votou. O "voto aberto" não garante o sigilo ao eleitor ficando este sujeito ao controle de outras pessoas. Já o "voto secreto", adotado atualmente, é uma conquista pois garante a liberdade do eleitor de votar em quem de fato quiser sem a justificativa de ser "controlado" por alguém.
A Constituição de 1891 definia o voto como "aberto".
Atualmente há um debate sobre a questão do "voto aberto" dos parlamentares para que a população possa acompanhar mais de perto em quem/que os deputados e senadores estão votando.
Agora é sua vez:
1. Você prefere que o voto seja "aberto" ou "secreto" nas eleições municipais, estaduais e nacionais? Por quê?
2. E o voto dos parlamentares, você acha que ele deve ser aberto ou secreto? Justifique.
"Voto universal" ou "sufrágio universal" é o nome dado àquele voto que é aberto à todas as pessoas da sociedade sem excluir ninguém seja pela etnia, gênero, renda, categoria profissional. Ou seja, quando o voto é "universal" isso significa que todas as pessoas da sociedade podem votar, tendo apenas restrições em relação à idade, mas não à pessoa.
O voto universal pode ser direto quando todos votam, ou, indireto quando a população elege um grupo (colégio eleitoral) e esse grupo escolhe os governantes.
No Brasil atual, o voto é universal pois não há restrições de voto a ninguém, exceto aqueles que tem idade abaixo de 16 anos. Prática esta, por exemplo, diferente daquela adotada na Constituição de 1891 a partir da qual não poderiam votar os analfabetos, mendigos, religiosos, soldados, mulheres e pessoas abaixo de 21 anos.
Em várias partes do mundo, em fins do século XIX e início do século XX, mulheres lutaram pelo direito ao voto. E conseguiram!
"Voto de cabresto" é o nome dado a uma prática de controle do voto por parte de pessoas "poderosas".
Nos primeiros anos da República no Brasil essa foi uma prática muito comum e alvo de muitas críticas, como podemos perceber na charge ao lado.
Algumas práticas atuais são caracterizadas como "voto de cabresto" quando se quer ressaltar que o voto do eleitor é, de alguma maneira, controlado por alguém, como denuncia a charge abaixo.
A palavra "oligarquia" tem origens gregas e significa "governo de poucos". A palavra foi usada no Brasil como adjetivo para um período da História da República na qual apenas uma elite tinha o direito ao voto e direito a ocupar cargos eleitos. Nessa época, o governo favorecia apenas uma pequena parcela da população, contrariando a promessa da "Res publica" como um "governo do povo". A "República Oligárquica" durou até 1930.
A República é um sistema de governo no qual o chefe de Estado é eleito pelo povo e, geralmente, este cargo é do Presidente da República. No entanto, em vários momentos da História a República foi compreendida de diferentes maneiras. Para simplificar, vamos considerar a origem da palavra "res publica" que significa "coisa pública", "coisa do povo". Idealmente um governo republicano deveria ser um governo para o povo. No entanto, historicamente não é bem isso que vem acontecendo.
Desde a sua proclamação em 1889, a República no Brasil passou por diversos períodos.
Curiosidade: O Brasil manteve-se uma Monarquia enquanto os países vizinhos já eram Repúblicas.